OS PRIMEIROS CRISTÃOS

OS PRIMEIROS CRISTÃOS – Cap. XIV. Livro: A Caminho da Luz – Emmanuel, psicografado por Chico Xavier.
Atingindo um período de nova compreensão concernente aos mais graves problemas da vida, a ociedade da época sentia de perto a insuficiência das escolas filosóficas conhecidas, no propósito de solucionar as suas grandes questões.

A idéia de uma justiça mais perfeita para as classes oprimidas tornara-se assunto obsidente para as massas anônimas e sofredoras.
Em virtude dos seus postulados sublimes de fraternidade, a lição do Cristo representava o asilo de todos os desesperados e de todos os tristes. As multidões dos aflitos pareciam ouvir aquela misericordiosa exortação: – “Vinde a mim, vós todos que sofreis e tendes fome de justiça e eu vos aliviarei” – e da cruz chegava-lhes, ainda, o alento de uma esperança desconhecida.

Veja também:

Se fosse um homem de bem, teria morrido

O povo de Israel

Dos Hippes aos problemas do mundo.

A recordação dos exemplos do Mestre não se restringia aos povos da Judéia, que lhe ouviram diretamente os ensinos imorredouros. Numerosos centuriões e cidadãos romanos conheceram pessoalmente os fatos culminantes das pregações do Salvador. Em toda a Ásia Menor, na Grécia, na África e mesmo nas Gálias, como em Roma, falava-se dEle, da sua filosofia nova que abraçava todos os infelizes, cheia das claridades sacrossantas do reino de Deus e da sua justiça.

Sua doutrina de perdão e de amor trazia nova luz aos corações e os seus seguidores destacavam-se do ambiente corrupto do tempo, pela pureza de costumes e por uma conduta retilínea e exemplar.
A princípio, as autoridades do Império não ligaram maior importância à doutrina nascente, mas os Apóstolos ensinavam que, por Jesus-Cristo, não mais poderia haver diferença entre os livres e os escravos, entre patrícios e plebeus, porque todos eram irmãos, filhos do mesmo Deus.

O patriciado não podia ver com bons olhos semelhantes doutrinas. Os cristãos foram acusados de feiticeiros e heréticos, iniciando-se o martirológio com os primeiros editos de proscrição.

O Estado não permitia outras associações independentes, além daquelas consideradas como cooperativas funerárias e, aproveitando essa exceção, os seguidores do Crucificado começaram os famosos movimentos das catacumbas.

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3 comentários

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