O DEVER ESQUECIDO – Extraído do livro Evagelho em casa. De Emmanuel – psicografado por Chico Xavier

Rei

Certo rei muito poderoso, sendo obrigado a longa ausência, tomou de grande fortuna e entregou-se ao filho, confiando-lhe a incumbência de levantar grande casa, tão bela quanto possível.

Para isso, o tesouro que lhe deixava nas mãos era suficiente.

 Acontece, porém, que o jovem, muito egoísta, arquitetou o plano de enganar o próprio pai, de modo a gozar todos os prazeres imediatos da vida.

E passou a comprar materiais inferiores.

Onde lhe cabia empregar metais raros, utilizava latão; nos lugares em que devia colocar o mármore precioso, punha madeira barata, e nos setores de serviço, em que obra reclamava pedra sólida, aplicava terra batida…

Com isso, obteve largas somas que consumiu, desorientado, junto de amigos loucos.

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Quando o monarca voltou, surpreendeu o príncipe abatido e cansado, a apresentar-lhe uma cabana esburacada, ao invés de uma casa nobre.

O rei, no entanto, deu-lhe a chave do pequeno casebre e disse-lhe, bondoso:

 – A casa que mandei edificar é para você mesmo, meu filho… Não me parece a residência sonhada por seu pai, mas devo estar satisfeito com a que você próprio escolheu…

Após ligeira pausa, Veloso advertiu:

O conto impele-nos a judiciosas apreciações, quanto ao cumprimento exato de nossos deveres.

Comparemos o soberano a Deus, nosso Pai.

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O príncipe da história poderia ter sido qualquer alma de nós.

 A fortuna para construirmos a moradia de nossa alma é a vida que Deus nos empresta.

Quase sempre, contudo, gastamos o tesouro da existência em caprichosa ilusão, para acabarmos relegados, por nossa própria culpa, aos pardieiros apodrecidos do sofrimento.

Mas, aqueles que se consagram à bênção do dever, por mais áspero que seja, adquirem a tranqüilidade e a alegria que o Supremo Senhor lhe reserva, por executarem, fiéis, a sua divina vontade, que planeja sempre o melhor a nosso favor.

Cristo

EVANGELHO EM CASA

Praticas cultos diversos em casa, de maneira imperceptível.

  • O culto da limpeza.
  • O culto do pão.
  • O culto do carinho.
  • O culto da segurança.
  • O culto do bem-estar.

A higiene externa, entretanto, pode não incluir a pureza dos pensamentos.

Estômago farto nem sempre é conforto do espírito.

Carinho, em muitas circunstâncias, exprime apego sem ser amor.

Segurança financeira não é fortaleza intrínseca.

Bem-estar, muita vez, é provisória ilusão.

Se abraçares realmente a Doutrina Espírita, não podes ignorar que o culto do Evangelho te ensinará a valorizar todos eles, porquanto, com o Cristo, a limpeza começa na consciência, o pão do conhecimento nutre a alma antes do corpo, a segurança é harmonia moram, o carinho é entendimento fraterno e o bem-estar é realmente a consagração de cada um ao bem de todos.

Pensando nisso, oferece-te Meimei as páginas deste livro.

Possa ele, pois, ajudar-te na formação do teu núcleo de Evangelho entre as paredes do próprio lar, porque, se a Doutrina Espírita é o Cristo em luz para a Humanidade, acima de tudo é a luz do Cristo no coração.

EMMANUEL – Uberaba, 10 de outubro de 1959.

Amados irmão de caminhada, abaixo segue link com várias obras psicografadas por Chico Xavier!

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