NOVOS RUMOS – Livro: Transição Planetária – Manoel Philomeno Miranda – Psicografia: Divaldo Franco

Diminuída a azafama com a chegada do crepúsculo, sucedido pela noite suavemente clareada pelos pingentes estelares, uma psicosfera de paz tomou conta da área em que nos encontrávamos, Oscar e nós outro.


Certamente, as atividades prosseguiam no ritmo abençoado das múltiplas realizações de amor e de socorro, de estudos e de desenvolvimento moral, em nossa comunidade.


Grupos de Espíritos operosos partiam em direção ao planeta terrestre, comprometidos com tarefas especiais, enquanto outros retornavam jubilosos apos os deveres retamente cumpridos.


Os departamentos de educação e de saúde integral permaneciam ativos, enquanto a movimentação na Colonia Redenção diminuía, proporcionando aos que aqui se encontravam domiciliados, o recolhimento aos lares ou aos
educandários especializados, mantendo o clima de harmonia em toda parte.

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Suave brisa perpassava pela Natureza em festa, perfumada pelas flores exuberantes do jardim onde nos encontrávamos observando a mae-Terra tornando-se das claridades artificiais, que pareciam, a distância, diamantes
coruscantes cravados no acolchoado de veludo azul-marinho que a envolvia.


Havíamos silenciado por um pouco, depois das considerações que entretecêramos sobre os últimos acontecimentos que sacudiram a sociedade terrena, apos o tsunami que resultara do choque de placas tectônicas no abismo das águas do Oceano Indico…


O obituário estarrecedor chegara-nos ao conhecimento, enquanto estávamos reunidos em oração pelas vitimas inermes da dolorosa tragédia sísmica.

A administração da nossa comunidade destacara duas centenas de especialistas em libertação dos despojos carnais, a fim de cooperarem com os Guias da Humanidade, auxiliando aqueles que foram atingidos pela fúria das ondas gigantescas e das suas consequências.


Dialogáramos a respeito dos sobreviventes, assinalados pelas dores superlativas advindas, pelas epidemias que já se instalavam na região onde os cadáveres se decompunham, pela miséria defluente das perdas materiais e 14 pela saudade inominável dos seres queridos que foram arrebatados pela morte…


A fase mais angustiante se apresentava naqueles dias, quando as sequelas cruéis do infortúnio despedaçavam os sentimentos dos sobreviventes, desanimados e aturdidos…

Tivéramos ocasião de acompanhar em projeções muito fiéis em nosso auditório as cenas terrificantes, comovendo-nos todos ate as lagrimas…


Também nos sensibilizaram a movimentação e o interesse dos países civilizados providenciando ajuda imediata ao povo desnorteado, todos contribuindo com valiosa colaboração capaz de amenizar os flagelos que vergastavam as vítimas, hebetadas umas pelos cheques violentos e outras quase alucinadas pelo desespero e pela desesperança.

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1 comentário

Felicidade que a prece proporciona - Auta de Souza · 20 de outubro, 2021 às 19:56

[…] NOVOS RUMOS […]

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